Estados Unidos: Trump cada vez mais à frente. Até quando?
O milionário tem-se revelado resistente ao duro processo eleitoral e continua à frente das sondagens em quase todos os Estados. Mas a sua escolha seria provavelmente desastrosa para o Partido Republicano. Será possível travá-lo?
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"A minha mãe é a mulher mais forte que conheço…", confessava Jeb Bush num debate. "Devia ser ela a candidata", interrompia Trump. O empresário veio subverter muitas das regras do jogo. Goza e faz ataques pessoais sem quartel aos candidatos do seu próprio partido; é à prova de gaffe (comete várias); apresenta-se como um outsider do partido sem qualquer experiência política; ataca heróis de guerra e históricos do Partido Republicano (George Bush e John McCain) a TV que mais apoia os republicanos (Fox News) e até o Papa; e está à esquerda do seu partido em temas centrais para o eleitorado conservador, como o aborto ou a reforma de saúde de Obama. Nada disso parece estar a prejudicá-lo especialmente e tem feito mossa nos seus adversários.
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