Angola pede "reflexão futura" sobre futuro da CPLP
"Apesar de os nossos países poderem colaborar com outras organizações, é importante que a CPLP defina um escopo de colaboração realista, de modo a não alargar o âmbito da sua acção, devendo sempre agir no estrito respeito das regras internas de funcionamento dos Estados que a integram", afirmou o chefe de Estado angolano, intervindo na abertura da XII conferência de chefes de Estado e de Governo da organização lusófona, que começou hoje em Santa Maria, ilha do Sal, Cabo Verde.
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João Lourenço referiu, por outro lado, que a organização tem "vindo a registar um crescente interesse por parte de muitos países em aderir à CPLP como membros efectivos ou observadores".
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"Se por um lado isso traduz o reconhecimento da importância e projecção da nossa organização, por outro leva-nos a fazer uma reflexão profunda sobre o que pretendemos para o seu futuro", comentou.
O Presidente angolano expressou, no início da sua intervenção, a "grande honra e satisfação" por participar pela primeira vez numa cimeira da CPLP, após a sua eleição em Setembro de 2017.
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A cimeira da CPLP que decorre na ilha cabo-vediana do Sal assinala a passagem da presidência da organização do Brasil para Cabo Verde.
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