Embaixador israelita mereceu “a mais forte desaprovação” do Governo
O embaixador fez estes comentários a 30 de Outubro do ano passado. A 7 de Novembro, Ehud Gol foi chamado ao Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE). O Governo explicou, em resposta a uma pergunta de deputados do PS, que o embaixador foi recebido pelo secretário-geral do MNE. Nesse encontro, “foi-lhe expressa a mais forte desaprovação pelas declarações por si proferidas”, sustenta o documento, enviado aos deputados na passada quarta-feira.
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Além disso, o MNE “instruiu” o embaixador de Portugal em Israel para “transmitir junto das competentes autoridades israelitas o desagrado pelas declarações proferidas pelo seu representante diplomático”. O embaixador deu cumprimento a essa indicação do Governo num encontro realizado a 15 de Novembro.
A resposta, assinada pela chefe de gabinete de Paulo Portas, destaca que, nas duas ocasiões, foi enfatizada a “presença e actuação em território nacional de organismos judeus internacionais de apoio e encaminhamento de refugiados” durante a II Guerra Mundial, e o “compromisso nacional em defesa da memória do Holocausto”, bem como a sua investigação e ensino, temas que são consensuais e transversais em Portugal.
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Uma "nódoa" com mais de 60 anos
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A 30 de Outubro de 2012, o embaixador Ehud Gol acusou Portugal de ter sido “o único país que colocou a sua bandeira a meia haste durante três dias” quando tomou conhecimento da morte de Adolf Hitler. “É uma nódoa que para nós, judeus, vai aparecer sempre associada a Portugal”, sublinhou então, citado pelo “Público”.
Dias depois, a 6 de Novembro, os deputados do PS Maria de Belém, Paulo Pisco, Laurentino Dias, Alberto Martins e Gabriela Canavilhas questionaram o ministro Paulo Portas sobre estes comentários, exigindo um pedido de desculpas de Ehud Gol pelas declarações que proferiu. No documento, os deputados afirmam que as declarações são “ofensivas” e que Gol adoptara um “tom invasivo” em assuntos nacionais.
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Comentários do embaixador israelita mereceram “a mais forte desaprovação” do Governo
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