Governo escocês acusado de tentar queimar relatório desfavorável
O Governo escocês foi acusado de tentar queimar um relatório que mostra uma receita na exploração petrolífera do Mar do Norte inferior à prevista em 40 mil milhões de libras.
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O cenário mais positivo atira a receita para 10,8 mil milhões de libras, a atingir durante os próximos anos, o que, por comparação, é claramente inferior às previsões anteriores, que garantiam uma facturação de 11,8 mil milhões de libras por ano, cita o The Guardian.
As revelações geraram um ataque imediato dos partidos da oposição, que acusam o Partido Nacionalista de ter inflacionado as receitas previstas numa altura em que os escoceses foram às urnas para votar a independência da Escócia, em Setembro de 2014, e que não se concretizou.
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O então primeiro-ministro Alex Salmond e a actual primeira-ministra, Nicola Sturgeon, garantiram aos eleitores que o horizonte trazia um "boom petrolífero", mas o Gabinete de Responsabilidade e Orçamento (responsável pela análise financeira do Reino Unido) afirma que a previsão é que as receitas caiam para 0,05% da riqueza nacional, atingindo o valor mais baixo das últimas quatro décadas, cita o The Guardian.
O Ministro das Finanças, John Swinney, afirma estar a viver um "ano desafiante" mas não hesita em culpar o Governo do Reino Unido pelo défice no estímulo e investimento financeiro. "Não é aceitável que o governo do Reino Unido se sente para trás e aceite as baixas receitas. Tanto os governos como a indústria devem continuar a trabalhar juntos para melhorar a eficiência, produção e garantir melhores resultados para o Mar do Norte", afirma ao The Guardian.
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