Israel acusa Hamas de violar acordo ao libertar militares antes de civis
Israel acusou este sábado o grupo islamita Hamas de violar o acordo de cessar-fogo em Gaza, no dia em que foi feita a segunda troca de reféns israelitas por prisioneiros palestinianos, sendo libertadas quatro mulheres militares.
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"O Hamas não cumpriu com as suas obrigações de primeiro libertar as mulheres civis israelitas", disse o porta-voz do exército israelita, Daniel Hagari, numa breve declaração feita logo após a confirmação de que as reféns tinham entrado em território israelita.
Já na sexta-feira à noite, quando o Hamas anunciou que iria libertar quatro mulheres soldados, que foram raptadas da base militar de Nahal Oz, a 7 de outubro de 2023, Israel manifestou a sua discordância, alegando que uma das condições do acordo era que as mulheres civis teriam prioridade na libertação. No entanto, garante a agência de notícias espanhola Efe referindo ter tido acesso aos documentos, nenhuma cláusula menciona esta prioridade.
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Das 33 pessoas que serão libertadas na primeira fase do cessar-fogo em Gaza, sete são mulheres, cinco das quais militares (uma não foi libertada este sábado) e duas são civis. As civis são Shiri Silberman, de 33 anos, e Arbel Yehud, de 29.
Nos últimos dias, a imprensa israelita referiu que Israel tentou pressionar para que Arbel Yehud fosse uma das mulheres libertadas hoje e, esta manhã, o gabinete do primeiro-ministro divulgou uma nota a afirmar que Telavive não permitirá que os palestinianos regressem ao norte de Gaza enquanto aquela refém não for libertada.
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