Moscovici: "Temos que responder às frustrações que levaram a este voto"
Durante a conferência de imprensa que acompanhou a apresentação das previsões de outono, Pierre Moscovici diz que "o povo norte-americano elegeu Donald Trump com 45º presidente", que a vitória foi clara, e que, "evidentemente, há expectativas do lado de cá do Atlântico" de que os EUA e a Europa se mantenham como "parceiros fortes". Entre os principais temas a tratar pelos dois blocos económicos estão "a economia, a segurança e as alterações do clima", enumerou o comissário.
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Mas não é só. Dos EUA chegam também valiosas lições sobre as frustrações de uma parte da população. Também há "muitos dos nossos concidadãos que se sentem excluídos da retoma economia e muitos que tomam certas distâncias relativamente aos seus governos (pelo que) temos de responder a estas preocupações".
Desde logo, é preciso "atacar as desigualdades, que afastam os governados dos governantes", diz Moscovici, para quem "isto é urgente". O modo de lá chegar é que não é claro.
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Questionado sobre as visões políticas diferentes a nível europeu e as tensões que isso gera, o comissário francês diz que "a comissão não é uma comissão social-democrata, é uma Comissão Europeia" e a uni-la tem a vontade de manter fronteiras abertas e aceitar a globalização.
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