Rússia diz que depende do Ocidente evitar guerra civil na Ucrânia
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Em comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros russo propõe que se analise a situação de crise nas referidas regiões ucranianas "com urgência" no Conselho de Segurança das Nações Unidas e na Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE).
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O Ministério também apela às autoridades de Kiev para pararem "a guerra contra o seu próprio povo", declarando-se indignado com as ameaças do governo ucraniano de recorrer ao exército para acabar com os tumultos no leste da Ucrânia.
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"Exigimos aos que derrotaram o presidente legítimo da Ucrânia que parem imediatamente a guerra contra o seu próprio povo e cumpram com as suas obrigações relativamente ao acordo de 21 de Fevereiro (assinado pelo então chefe de Estado, Viktor Ianukovich, com a oposição sob a mediação de vários países europeus)", refere o comunicado.
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Segundo Moscovo, os países europeus que apoiaram os protestos na praça Maidan (praça da Independência em Kiev onde decorreram os principais protestos contra a anterior administração ucraniana), assim como os Estados Unidos, "têm a obrigação de controlar os seus pupilos e de os exortarem a distanciarem-se dos neonazis e outros extremistas e a pararem de utilizar as forças armadas contra o povo ucraniano".
O Ministério classifica de "ordem criminosa" a decisão do presidente ucraniano interino, Olexandre Turchinov, de utilizar o exército para reprimir os protestos pró-russos no leste e insta à realização urgente na Ucrânia de "um diálogo nacional com a participação de todas as regiões".
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"Depende do Ocidente evitar a guerra civil na Ucrânia", sublinha Moscovo no comunicado.
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