Trump pressiona China ao quebrar acordo mundial de desconto nas encomendas
Os Estados Unidos mantêm a arma das tarifas apontada à China, mas desta vez não fazem pontaria aos produtos importados, mas sim ao sistema de encomendas.
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Trump quer retirar-se de um tratado que envolve 192 nações, incluindo a China, e que permite taxas mais baixas sobre as pequenas encomendas recebidas pelos consumidores americanos, avança a Bloomberg.
O tratado em questão define as taxas que serviços postais de cada país cobram para entregar correio e pequenas encomendas estrangeiras. Os países mais pobres e em desenvolvimento beneficiam de taxas mais baixas, grupo no qual a China se insere. Os EUA estimam que os correios americanos tenham perdido 170 milhões de dólares com o desconto concedido às encomendas chinesas.
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De acordo com oficiais norte-americanos, a administração Trump quis uma revisão do acordo, que foi rejeitada, pelo que o Executivo opta agora pela retirada. A União Postal Universal, de sede na Suíça, deverá receber a notificação oficial ainda durante esta quarta-feira.
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É necessário um ano para uma nação ser autorizada a abandonar o referido tratado, período durante o qual as taxas podem ser renegociadas. Contudo, os oficiais garantiram que não deveriam avançar com alterações nos primeiros seis meses e que os EUA prefeririam continuar dentro do sistema de encomendas.
O presidente da Associação Nacional de Fabricantes dos Estados Unidos, Jay Timmons, já demonstrou o apoio à iniciativa de Trump: "Este acordo desactualizado contribui significativamente para a inundação de artigos contrafeitos e drogas perigosas que entram no país, com origem na China".
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