Explosão no centro de Ancara provoca pelo menos 20 mortos
Pelo menos 20 pessoas morreram e 61 ficaram feridas em resultado de uma explosão no centro da capital turca Ancara esta quarta-feira, 17 de Fevereiro. O número de vítimas, que tem vindo a aumentar nas últimas horas, foi avançado aos jornalistas pelo ministro da Saúde, Mehmet Muezzinoglu, citado pela Reuters.
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De acordo com fontes policiais citadas pelo governador de Ancara, Mehmet Kilicer, um carro-bomba esteve na origem da explosão. A imprensa internacional avança que o veículo explodiu à hora de ponta junto de autocarros que transportavam militares para a zona de Kizilayc.O local da explosão fica a cerca de 300 metros dos comandos dos três ramos das Forças Armadas e a 500 metros do Parlamento e próximo do Ministério da Defesa e da residência oficial do primeiro-ministro. O chefe de Governo Ahmet Davutoglu cancelou entretanto uma deslocação a Bruxelas e vai reunir o gabinete de crise.
O regulador turco da comunicação social impôs uma proibição à difusão de notícias no país sobre a explosão, invocando razões de segurança nacional e de ordem pública.
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As imagens da coluna de fumo que resultou da explosão, visível a vários quilómetros, estão a ser partilhadas nas redes sociais.
Ankara'daki patlamada ölü sayisi 11 yükseldi pic.twitter.com/v6jlzO1KKK
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Ankara'da bombali saldiri https://t.co/IRZDaK60dJ @ araciligiyla
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— Hukuk Ajansi (@HukukAjansi) 17 Fevereiro 2016
turkey’s capital ankara rocked by large explosion https://t.co/oVOiOB1WYq pic.twitter.com/AEOHTOvtYV
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Ankara'daki patlamanin bomba yüklü araçla gerçeklestirildigi belirtiliyor https://t.co/pZtFQJFZjx pic.twitter.com/3TLLrpD792
Em Outubro passado, um ataque bombista naquela mesma cidade fez 95 mortos durante uma manifestação de sindicatos e forças pró-curdas pela paz entre o Governo turco e os curdos do PKK, naquele que foi considerado o maior ataque na história da Turquia. O governo turco apontou então o Estado Islâmico como responsável pelo atentado.
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Desde esta terça-feira que o exército turco intensificou os bombardeamentos contra posições detidas pelos curdos junto à fronteira entre a Síria e a Turquia.
(notícia actualizada às 19:07 com nova informação sobre o número de vítimas)
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