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China mantém taxa de juro de referência em 3% após redução em maio

O banco central da China também indicou que a taxa a cinco anos ou mais - referência para o crédito à habitação - continuará em 3,5%.

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21 de Julho de 2025 às 06:42

O Banco Popular da China (banco central) vai manter a taxa de juro de referência em 3%, após tê-la reduzido em maio, anunciou nesta segunda-feira a instituição, atendendo assim às expectativas dos analistas, que não esperavam alterações.

Na atualização mensal divulgada no seu portal, a instituição indicou que a taxa de referência para créditos (LPR, em inglês) a um ano se manterá no nível mencionado por pelo menos mais um mês.

Este indicador, estabelecido como referência para as taxas de juro em 2019, serve para fixar o preço dos novos créditos - geralmente para empresas - e dos créditos com juros variáveis que estão pendentes de reembolso.

O cálculo é feito a partir das contribuições para os preços de uma série de bancos - incluindo pequenos credores que tendem a ter custos de financiamento mais elevados e maior exposição a créditos inadimplentes - e tem como objetivo reduzir os custos do endividamento e apoiar a "economia real".

Em maio passado, a instituição realizou uma redução de 10 pontos base, de 3,1% para 3%, uma decisão antecipada pelos analistas como "óbvia", face a uma conjuntura complicada para a segunda maior economia do mundo.

Os especialistas não descartaram que haja mais reduções durante o resto do ano.

O banco central também indicou que a LPR a cinco anos ou mais - referência para o crédito à habitação - continuará em 3,5%, também em linha com as previsões dos especialistas.

A sua última redução também ocorreu em maio passado, igualmente de 10 pontos base, de 3,6%.

Além da incerteza causada pelas disputas comerciais com os Estados Unidos, a baixa procura nacional e internacional, juntamente com os riscos de deflação, estímulos insuficientes, uma prolongada crise imobiliária ou a falta de confiança entre os consumidores e o setor privado são algumas das causas apontadas pelos analistas para explicar uma recuperação menos vigorosa do que o esperado da economia chinesa após o fim da pandemia da covid-19.

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