Erkki Liikanen na frente da corrida para suceder a Mario Draghi
Erkki Liikanen, o ex-governador do Banco da Finlândia, é o candidato mais provável a ocupar o cargo de Mario Draghi quando o seu mandato à frente do Banco Central Europeu terminar em Outubro do próximo ano, de acordo com os economistas consultados pelo Financial Times.
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Apesar de Liikanen ser o mais bem posicionado, não é necessariamente a melhor escolha, segundo os inquiridos. Esta recai sobre Benoît Cœuré. Dos 24 economistas que responderam ao jornal, sete escolheram Cœuré como o candidato preferido. Mas apenas um escolheu o responsável do conselho executivo do BCE como o que tem maior probabilidade de ser escolhido.
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Este resultado compara com os oito votos a favor de Erkki Liikanen, com três economistas a afirmarem que gostariam que o ex-governador do banco central finlandês ocupasse o cargo de Mario Draghi. "A minha escolha e aposta é Erkki Liikanen", disse Andre Sapir, professor na Universidade Livre de Bruxelas, ao Financial Times.
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O responsável "combina a experiência num banco central com a impressionante experiência política no país, enquanto ministro das Finanças, e na Comissão Europeia, onde desempenhou dois mandatos enquanto comissário", acrescentou.
Antes de Liikanen deixar a liderança do Banco da Finlândia no Verão, era o membro que estava há mais anos no conselho de governadores do BCE. Desempenhou ainda um papel importante a nível da regulação dos bancos após a crise financeira global, liderando uma comissão que aconselhou Bruxelas relativamente à reestruturação do sector.
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Além de Erkki Liikanen, também François Villeroy de Galhau, governador do Banco de França, está entre os favoritos para seis economistas consultados pelo Financial Times.
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Jens Weidmann, o presidente do Bundesbank e que já esteve à frente nesta corrida, foi escolhido por apenas três inquiridos como o candidato que poderá suceder a Draghi. "Infelizmente, os políticos não querem Weidmann enquanto próximo presidente do BCE. Quem suceder a Draghi vai dar continuidade às suas políticas", referiu Joerg Kramer, economista-chefe do Commerzbank.
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