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Goldman Sachs aponta para mais subidas das taxas de juro nos EUA

O banco acredita agora que a Reserva Federal norte-americana (Fed) vai subir os juros diretores em mais 25 pontos base em junho, além das subidas estimadas de 25 pontos base em março e maio.

Brendan McDermid /Reuters
17 de Fevereiro de 2023 às 15:45

O aumento da inflação na ótica do produtor em janeiro nos EUA – divulgado esta semana - levou o Goldman Sachs a aumentar a perspetiva do pico da taxa dos fundos federais para este ano.

O banco acredita agora que a Reserva Federal norte-americana (Fed) vai subir os juros diretores em mais 25 pontos base em junho, além das subidas estimadas de 25 pontos base em março e maio.

Assim, "tendo em conta o forte desenvolvimento e das notícias sobre a inflação, acrescentamos um aumento de 25 pontos base nem junho", referem os analistas do gigante de Wall Street, colocando assim o pico da taxa dos fundos federais entre 5,25% e 5,5%.

"Esperamos uma inflação elevada nos serviços médicos, financeiros, medicamentos sujeitos a receita médica e nos bilhetes dos voos", o que na ótica do Goldman deve "impulsionar o 'core' do índice de despesas de consumo pessoal (PCE) em relação ao núcleo do índice de preços no consumidor (IPC) em janeiro".

O "outlook" sobre a taxa de fundos federais nos EUA fica acima do mais recente "dot plot" da Fed com as projeções sobre as taxas de juro para este ano, onde prevê um pico de 5,1%. Em 2024, é já esperado um alívio – para 4,1% – e novamente em 2025 para 3,1%.

O índice de preços no produtor dos EUA subiu 0,7% em cadeia em janeiro depois de uma queda de 0,2% em dezembro acima da expectativa dos analistas consultados para uma sondagem do The Wall Street Journal que apontavam para um aumento de 0,4%.

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