CTP rejeita "instabilidade" política na "época alta" portuguesa

O presidente da Confederação do Turismo de Portugal (CTP), Francisco Calheiros, recusou a eventual convocação de eleições antecipadas por considerar serem um factor de "instabilidade" na "época alta" em Portugal, após audiência com o Presidente da República, em Belém.
Lusa 09 de Julho de 2013 às 17:43

"Tudo o que seja instabilidade política, numa altura em que, há uma semana, começou a nossa época alta, é algo de que nós não precisamos", afirmou, criticando um cenário de sufrágio previsível em Setembro ou Outubro.

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Para Francisco Calheiros, "os clientes têm sempre alternativas de escolha de destino e, portanto, se virem que, de alguma forma, poderá haver algo que não seja de grande estabilidade, podem optar por outro país que não Portugal".

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"Queremos um Governo rápido, a funcionar. O turismo está bem. Os números até Maio são de crescimento e as reservas para o Verão são bastante positivas. Estamos a aproveitar, infelizmente, situações de menos estabilidade noutros países", concluiu.

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Sábado, o líder do executivo e do PSD, Passos Coelho, anunciou um "entendimento sólido" com o presidente do CDS/PP, Paulo Portas, o qual se havia demitido de ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros na terça-feira, um dia após outra demissão, a do ministro de Estado e das Finanças, Vítor Gaspar.

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O presidente social-democrata afirmou que Portas passaria a vice-primeiro-ministro, com responsabilidades sobre as áreas económicas, as relações com a troika e na reforma do Estado, embora a nova ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, mantivesse a pasta, ao contrário do defendido pelo líder do CDS-PP.

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