Depois do aço e do alumínio, Trump pisca o olho a novas tarifas sobre importação de carros
A Administração Trump continua a disparar em várias direcções. Depois do anúncio da imposição de tarifas de 25% sobre a importação de aço e de 10% sobre o alumínio que entra no país – que levou a uma escalada de tensões comerciais junto de muitos países que exportam para os EUA [sobretudo com a China, que viu outros produtos serem alvo de tarifas acrescidas] –, agora são os automóveis que poderão ser alvo de medidas proteccionistas norte-americanas.
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Um responsável da Casa Branca disse à Reuters que Trump está a ponderar impor novas tarifas sobre os carros importados por questões de "segurança nacional" – a mesma justificação dada quando se tratou do aço e do alumínio.
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Um outro responsável da Administração Trump declarou que esta decisão visa, em parte, pressionar o Canadá e o México a fazerem concessões nas negociações com vista à assinatura de um novo Acordo de Comércio Livre da América do Norte (NAFTA).
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As negociações com vista a reformular o NAFTA perderam algum gás em parte devido às cláusulas respeitantes aos automóveis.
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Donald Trump quer ver o NAFTA reformulado para os EUA se manterem no acordo comercial assinado entre os três países e que entrou em vigor a 1 de Janeiro de 1994.
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Trump confirma… num tweet
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O presidente norte-americano confirmou que está a preparar algo para o sector automóvel. E, como é seu hábito, foi na rede social Twitter que o fez.
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"Vai haver grandes novidades, em breve, para os nossos fantásticos trabalhadores americanos do sector automóvel. Depois de muitas décadas a perderem os vossos empregos em prol de outros países, já esperaram demasiado tempo!", escreveu o presidente num tweet na sua conta pessoal da rede das micromensagens.
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There will be big news coming soon for our great American Autoworkers. After many decades of losing your jobs to other countries, you have waited long enough!
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O aço e o alumínio
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As tarifas decretadas pelos EUA às importações de aço e alumínio já entraram em vigor, mas ainda não estão a ser aplicadas devido a negociações no sentido de resolver os diferendos "a bem".
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Os EUA decretaram "uma pausa" na imposição destas tarifas aos Estados-membros da União Europeia, Austrália, Coreia do Sul, Argentina e Brasil – que estão actualmente a negociar soluções com Washington.
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O México e o Canadá ficaram de fora destas tarifas, no âmbito do NAFTA, e ontem foram anunciados os restantes países.
Já a China foi abrangida por estas tarifas… e outras. Donald Trump assinou um memorando no sentido de aplicar novas tarifas aduaneiras às importações oriundas da China, num pacote proteccionista de 50 mil milhões de dólares, tendo Pequim retaliado em igual medida. O braço-de-ferro criou um impasse, uma vez que ambos os lados ficarão bastante fragilizados com a imposição destas tarifas, estando agora a ser tentada a via da negociação no sentido de se tentar chegar a um acordo.
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(notícia actualizada à 01:09)
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