Em 2013 Santana dizia não ter possibilidades de ser eleito primeiro-ministro
O Santana Lopes de 2017-2018 considera ter todas as condições para vencer as próximas eleições legislativas (previstas para 2019). No entanto, em Outubro de 2013, o ex-autarca lisboeta garantia não ter quaisquer condições de vencer uma hipotética eleição em que se apresentasse na corrida para primeiro-ministro.
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"Depois do que passei em 2004 e 2005, do que aconteceu, com mais culpa minha ou não, acho que se concorresse a primeiro-ministro não tinha possibilidades de ganhar as eleições. Não tenho dúvida nenhuma sobre isso, nem que o vento mudasse dez vezes", declarou Santana Lopes em 2013 no espaço de comentário semanal que então mantinha na CMTV.
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Estas declarações surgiam na sequência de uma entrevista do ex-primeiro-ministro José Sócrates ao Expresso, que motivou que Santana Lopes defendesse que os políticos devem ter a capacidade para se olharem ao espelho e perceberem a realidade.
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Sobre eventuais intenções de Sócrates voltar à vida política activa, Santana Lopes dizia: "procuro olhar-me ao espelho e acho que os outros, de vez em quando, deviam fazer o mesmo". Na entrevista de Sócrates, o antigo líder socialista criticava duramente Santana por na campanha para as eleições de 2005 o então presidente do PSD ter aludido à eventual homossexualidade do rival socialista para tentar capitalizar eleitoralmente.
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O excerto do vídeo em causa foi posto a circular na segunda-feira por uma conta (Rio, Estamos Contigo) de apoiantes do antigo presidente da câmara do Porto, o adversário de Santana nas eleições directas social-democratas que têm lugar já no próximo sábado, 13 de Janeiro.
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Ao Observador, o director da campanha de Rio, Salvador Malheiro, notou que a candidatura do ex-autarca portuense não se revê no recurso a este tipo de vídeos. Malheiro sublinha que as contas no Facebook onde o mesmo está a circular não são oficiais da candidatura de Rui Rio.
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Desde o debate da semana passada, Rio tem insistido e apelado ao seu adversário para manter elevado o nível da discussão interna do PSD.
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