EUA suspendem alguns benefícios atribuídos a Hong Kong
Os Estados Unidos deram mais um passo hoje, no braço de ferro com Pequim, devido à lei de segurança nacional da China para Hong Kong, que os norte-americanos consideram que restringe a liberdade daquele território.
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A Administração Trump já tinha ameaçado tomar medidas para revogar o tratamento preferencial [as isenções especiais] dado àquele território chinês.
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"Hong Kong já não é um território suficientemente autónomo para garantir um estatuto especial nos termos da legislação norte-americana", frisou a Administração Trump no final de maio.
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Nessa altura, a China ameaçou retaliar, tendo dito que iria indicar às empresas estatais do país que suspendessem as compras de soja e carne de porco aos EUA.
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Esta segunda-feira, 29 de junho, os Estados Unidos intensificaram a pressão, ao dificultarem a exportação de tecnologia sensível para Hong Kong.
"Com a imposição do Partido Comunista Chinês de novas medidas de segurança em Hong Kong, o risco de que tecnologia sensível dos EUA seja desviada para o Exército de Libertação do Povo ou para o Ministério da Segurança do Estado aumentou, minando assim a autonomia do território", declarou o secretário-norte-americano do Comércio, Wilbur Ross (na foto, com o presidente Donald Trump).
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No âmbito destas medidas, o Departamento norte-americano do Comércio anunciou que vai suspender os regulamentos que atribuem um tratamento especial a Hong Kong, nomeadamente no que diz respeito às exceções nas licenças de exportação.
"Estão a ser estudadas medidas adicionais para eliminar o tratamento diferencial", acrescentou Ross sem avançar pormenores.
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As exportações de tecnologias sensíveis para Hong Kong eram tratadas de maneira diferente das que tinham como destino o território continental chinês (neste caso, os exportadores têm de solicitar licenças especiais).
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Com a revogação deste tratamento especial nos envios para Hong Kong, o processo de candidatura das empresas a essas licenças será certamente moroso, sublinha a Bloomberg.
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