Imposto sobre património vai financiar pensões futuras
No Parlamento, no debate quinzenal, o primeiro-ministro António Costa anunciou que o novo imposto sobre o património vai ficar consignado à sustentabilidade da segurança social. A receita arrecadada com esse imposto será consignada ao Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social.
PUB
"Não vai ser um imposto para pagar despesa de 2017 ou a realizar hoje. O imposto sobre o património será usado para sustentar de forma segura e reforçar a segurança que temos de ter na segurança social".
Por isso, garantiu que a receita "financiará a despesa futura com gerações de contribuintes que têm de ter garantia que nenhum governo volta a tirar a pensão". O que significa que o imposto sobre o património "vai servir para garantir um sistema de segurança social mais sólido".
PUB
O imposto sobre o património incidirá a quem tenha imóveis avaliados em mais de 600 mil euros para contribuintes particulares.
Esta é das poucas novidades, até ao momento, sobre o Orçamento do Estado para 2017 apresentada no debate quinzenal. António Costa ainda referiu pretender estender os manuais escolares gratuitos a todo o primeiro ciclo, mas não concretizou se o fará já em 2017. O Observador avançou que estará na proposta preliminar do Orçamento, que hoje será entregue no Parlamento, a gratuitidade dos manuais escolares a todos o primeiro ciclo já em 2017. Este ano os manuais foram gratuitos no primeiro ano do primeiro ciclo.
PUB
Saber mais sobre...
Saber mais impostos pensões reformas António Costa Debate quinzenal Fundo de Estabilização da Segurança Social Segurança SocialAdam Smith aos 250 anos
Quem pediu o euro digital?
Mais lidas
O Negócios recomenda