Líder do CDS-PP quer descentralização acompanhada dos meios necessários
"Para nós é muito importante ter a certeza de que aquilo que é transferido é transferido com os meios necessários para que, depois, os municípios possam prosseguir as suas funções. E não excluímos que, em muitos casos, os municípios que se sentem em condições para assumir determinadas funções certamente que as assumem", disse a dirigente centrista.
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Assunção Cristas falava aos jornalistas antes da conferência "Ouvir Portugal - Profissões do futuro", no Café Santa Cruz, em Coimbra, com a participação da socióloga Dora Fonseca, do jornalista José Manuel Fernandes, de Daniel Traça, director da Nova SBE, João Rebelo de Andrade (agricultura genética) e Pedro Fonseca (empresas tecnológicas de serviços financeiros).
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Salientando que o CDS-PP tem tradição municipalista, Cristas entende que a "descentralização é um aspecto muito importante e que, de facto, existem matérias que devem passar para os municípios".
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No entanto, ressalvou que "os municípios não são todos iguais, não têm todos as mesmas capacidades, a mesma dimensão, quer territorial quer de massa humana, e isso também se reflecte ao nível dos seus próprios recursos".
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"Aqueles que não se sentem em condições para assumir a descentralização, porque não têm recursos humanos ou financeiros, não devem ser obrigados, sobretudo quando não há desde logo uma vontade de transferir recursos financeiros e, muitas vezes, humanos, para que isso possa acontecer", frisou Assunção Cristas.
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