Marcelo: "É fundamental que legislatura vá até ao fim e OE 2019 seja aprovado"
Numa altura em que arranca o debate prévio ao Orçamento do Estado (OE) para 2019, com a elaboração do Programa de Estabilidade, Marcelo Rebelo de Sousa insistiu esta quarta-feira, 11 de Abril, que "é fundamental que a legislatura vá até ao fim e que este Orçamento tenha o mesmo destino que os anteriores".
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"Não me passa pela cabeça que o OE não venha a ser aprovado. Porque não me passa pela cabeça que surjam factores que contribuam para pôr em risco o fim normal da legislatura. Não é bom para ninguém e acho que é uma questão de bom senso para todos os que participam no processo de elaboração do OE", resumiu o chefe de Estado, que falou aos jornalistas em Santa Maria da Feira.
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Minutos antes, no discurso proferido na abertura do congresso anual da CIP, no Europarque, Marcelo Rebelo de Sousa já tinha deixado claro que "uma crise política é indesejável e uma crise política decorrente ou envolvendo Orçamentos de Estado é duplamente indesejável para todos, até por poder gerar cenários imediatos de elevado preço para o país".
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Em plena fase de debate sobre o Programa de Estabilidade – terá de ser enviado para Bruxelas até ao final de Abril –, que está a gerar duras críticas à esquerda do PS pela ambição no corte do défice, reconheceu que todos os anos há "grande intensidade" nestas discussões e no ano eleitoral de 2019 já sabia que "iria ser ainda mais intenso". Porém, confiou que "todos os intervenientes estão conscientes de que não faz sentido que o processo prive Portugal de OE aprovado em termos de entrada em vigor a 1 de Janeiro de 2019".
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"O Presidente da República limita-se a recordar o óbvio: considera, como sempre considerou, a normal conclusão da legislatura como muito importante para Portugal. E que prefere portanto não ter de intervir, na sequência da votação do OE, a não ser para o promulgar", concluiu Marcelo Rebelo de Sousa.
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