Marcelo preocupado com o impacto nas contas públicas de Centeno no Eurogrupo
O Presidente da República já fez vários alertas sobre a nomeação de Mário Centeno para a presidência do Eurogrupo, deixando claro que "não pode haver nem descuidos nem aventuras em matéria financeira em Portugal". Mesmo antes da eleição, Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que "o fundamental é que, enquanto ministro das Finanças de Portugal, garanta o caminho e a gestão das finanças portuguesas de modo a merecer o aplauso e o apoio da Europa".
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As preocupações do Presidente da República estão voltadas para as contas públicas nacionais, numa altura em que se aproximam eleições legislativas (2019), em que aumentam as reivindicações dos sindicatos e em que a pressão dos partidos que sustentam o Governo no Parlamento (Bloco de Esquerda e PCP) tende a aumentar. Assim, o chefe de Estado promete andar de "olho vivo" em cima das contas públicas, revela o Expresso.
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Marcelo Rebelo de Sousa teme que Centeno deixe de estar a tempo inteiro como ministro das Finanças português, o que num contexto pré-eleitoral poderá ter custos elevados.
O Presidente da República considera assim que a eleição de Centeno terá "consequências inevitáveis" e, estabelecendo o paralelismo com a Holanda – oriundo o actual presidente do Eurogrupo (Jeroem Dijsselbloem) – fontes oficiais realçam as diferenças: "Numa Holanda em que a máquina administrativa funciona por si, não há problema. Mas aqui [em Portugal] tudo depende muito da figura do ministro", salientam.
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