Montenegro: Aproximação ao PS "está a servir para branquear" a atitude do Governo
A reunião do grupo parlamentar do PSD, que ainda decorre, começou com uma intervenção do presidente do partido, Rui Rio, na primeira vez que se juntou à bancada social-democrata, e que terminou sem palmas, ao contrário do que era habitual com o anterior líder, Pedro Passos Coelho.
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De acordo com relatos feitos à agência Lusa, entre as intervenções mais duras contam-se, até agora, as de Luís Montenegro, Teresa Morais e Carlos Abreu Amorim.
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Luís Montenegro, que já admitiu poder vir a candidatar-se à liderança, considerou que a estratégia de Rui Rio de aproximação ao PS "está a servir para branquear" a atitude do Governo no passado, dizendo que foram sempre os socialistas que não quiseram dialogar com o PSD.
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"A posição de Costa é um insulto ao diálogo partidário", afirmou Montenegro, considerando que o líder do PS e primeiro-ministro "anda a gozar" com o PSD.
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"O que o PS fará connosco é o que o PCP e o BE deixarem", afirmou.
Por outro, o antigo líder parlamentar do PSD pediu a Rui Rio que seja capaz de motivar os deputados, considerando que estes não podem ser "convencidos à força" e frisou que a sua motivação será "o maior crédito" para o sucesso do seu caminho.
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Por outro lado, Carlos Abreu Amorim, antigo vice-presidente da bancada do PSD, destacou a "atitude grandiosa" de Fernando Negrão na semana passada, quando o líder parlamentar pediu desculpas aos deputados por alguns excessos de linguagem e sugeriu ao presidente do partido que faça o mesmo.
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