Passos Coelho: “O Governo não está para cair”

Passos Coelho garante que a coligação está determinada em “cumprir a sua missão”, que é “histórica”, defende. E assegura que “o Governo não está para cair”. E rejeita a ideia de se querer isolar o primeiro-ministro e o ministro das Finanças do restante Executivo.
28 de Novembro de 2012 às 22:43

Sobre a actual situação da coligação entre o PSD e o CDS/PP, Passos Coelho garantiu, em entrevista à TVI, que esta vai “cumprir a sua missão, que é histórica” e que passa por “tirar o País da crise e abrir a economia ao mundo”

“É a sua obrigação e é a minha convicção” de que isso vai acontecer.

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Questionado sobre se a coligação não é de fachada, Passos Coelho respondeu: “Uma coligação de fachada aprova o orçamento? Tenha paciência. Sei que as pessoas gostam mais de discutir tudo o que pode corre mal do que o que pode correr bem, mas essa não é a minha função.”

Admitindo que houve momentos de tensão, o primeiro-ministro acrescentou que “nunca há feridas que não cicatrizam. Este Governo iniciou funções há um ano e meio” e tem contado com uma “determinação histórica nos partidos que o apoiam.”

“A pressão que é exercida é enorme e os governantes têm estado à altura das suas responsabilidades.”

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“O Governo não está para cair”, está “com muita determinação”, assegurou.

Passos Coelho admitiu que “os partidos são muito diferentes, há e sempre haverá tensões”, mas “o Governo tem cimento suficiente para dizer que não é entre o PSD e o CDS que gerará uma crise no País.”

“Essa ideia de se querer isolar o primeiro-ministro e o ministro das Finanças é errada”, ainda que Vítor Gaspar seja o “número dois” do Governo.

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“O Governo está coeso, apresentou este Orçamento”, que “não é  do primeiro-ministro ou do ministro das Finanças”

“Todos nós gostaríamos de ter um mundo melhor”, mas há uma “diferença” entre a maioria que suporta este Governo e as outras: “apesar do incómodo que todos sentimos, esses deputados põem à frente” o que é melhor para o País e não questões de ordem pessoal. “Uma crise seria muito mais complicado.”

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