PCP: Divergências na floresta não afectam conversações sobre orçamento
"Não retiramos nenhum elemento de dramatismo relativamente à situação política", afirmou o líder parlamentar comunista, João Oliveira, numa conferência de imprensa em que fez o balanço do trabalho da bancada na sessão legislativas que agora acaba.
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Para João Oliveira, a discussão do orçamento "tem um quadro próprio" e os comunistas manterão o compromisso em que assenta o acordo parlamentar com o PS, que viabiliza o Governo para "um exame comum" ao orçamento.
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De resto, desdramatizou as divisões e divergências com os socialistas, considerando que são normais em democracia, recordando que cada partido que apoia o Governo mantém a "sua autonomia e independência".
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O debate político "faz-se do debate, do confronto de posições e opiniões", afirmou, lembrando de novo que não retira "chumbo" da lei do banco de terras do voto pelo PCP qualquer "nota de dramatismo".
Na quarta-feira, no parlamento, PSD, CDS-PP e PCP chumbaram o diploma do Governo para a criação do banco de terras, incluído no pacote das florestas, e, por outro lado, a proposta do executivo referente aos benefícios fiscais das entidades de gestão florestal transitou para o início da próxima sessão legislativa.
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Uma preocupação que demonstrou quanto ao pacote florestal, de foram aprovadas algumas leis na quarta-feira, foi quanto à dotação financeira para o próximo orçamento de "meios dos serviços públicos", nomeadamente quanto ao cadastro de terras que é necessário fazer.
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De resto, nas últimas semanas, o PCP, através do seu líder, tem vindo a defender que o orçamento de 2018 deve incluir, nomeadamente, o alargamento dos escalões do IRS.
Hoje, João Oliveira lembrou mais algumas reivindicações como eliminar as restrições a direitos e salários na função pública, o cumprimento da lei de finanças locais e o aumento da tributação fiscal sobre o capital financeiro e grupos económicos.
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E prometeu que o PCP "não irá perder nenhuma oportunidade" para "repor direitos e rendimentos".
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