Pós-geringonça "rende" mais militantes ao PSD
Desde as eleições legislativas de Outubro de 2015, o PSD registou a entrada de 8.144 militantes, mais do que a soma dos novos filiados no PS, CDS-PP e Bloco de Esquerda (7.622) no mesmo período. Os dados foram fornecidos pelos vários partidos ao Diário de Notícias, que deixa de fora destas contas o PCP por apenas fazer esta quantificação dos seus militantes de quatro em quatro anos.
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Apesar da quebra nas sondagens desde a última ida às urnas, em que foi o mais votado mas viu a esquerda unir-se para apoiar um governo minoritário do PS, o partido liderado por Pedro Passos Coelho continuou a alcançar novas adesões. Tal como acontece nas outras formações políticas, mais de metade (56%) são homens e quase seis em cada dez estão na faixa etária entre 18 e 30 anos.
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Na liderança do Executivo, os socialistas recrutaram 3.019 novos militantes. Predominam os homens – meio milhar a mais do que as mulheres –, com idades entre 31 e 50 anos, registados nas maiores zonas urbanas. Os distritos de Braga, Lisboa e Porto registaram o maior número de adesões desde que António Costa tomou a cadeira do poder em São Bento.
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Com Assunção Cristas no lugar de Paulo Portas, os democratas-cristãos conseguiram captar 2.910 novos militantes. Novamente, menos de metade (43%) são mulheres, a distribuição etária é equilibrada e o distrito do Porto foi a principal fonte de recrutamento.
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Também liderado por uma mulher (Catarina Martins), no Bloco de Esquerda destaca-se a elevada percentagem de homens (65%) entre os 1.693 novos militantes. Os registos fornecidos ao DN indicam ainda que mais de 600 estão abaixo dos 30 anos e que Lisboa lidera no poder de atracção de novos militantes para as fileiras bloquistas.
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