Rússia, China e Estados Unidos conhecem o "papel de ponte" de Portugal, diz Marcelo
Marcelo Rebelo de Sousa falava aos jornalistas portugueses na Chancelaria da Embaixada de Portugal em Washington, logo após a sua reunião com o presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, na Sala Oval da Casa Branca.
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Tendo ao seu lado o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, o chefe de Estado português referiu-se a essa reunião de hoje, mas também ao "encontro de cortesia" que teve na semana passada com o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, e à visita do Presidente da China, Xi Jinping, a Portugal prevista para o final deste ano.
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Neste contexto, afirmou: "O papel de ponte de Portugal é muito importante. Isso sabe-se. Os três protagonistas sabem que Portugal tem esses encontros, e tem-nos permanentemente e de forma natural, e nisso consiste a sua intervenção como ponte".
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Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, "há uma mudança em algumas feições da concretização da política externa portuguesa".
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"Portugal hoje tem um peso na cena internacional que obriga a mais contactos internacionais, a mais próximos contactos internacionais, mesmo quando mais curtos", com "visitas de trabalho mais numerosas, mais intensas e mais curtas", acrescentou.
De acordo com o Presidente da República, a declaração feita hoje por Donald Trump de que a relação com Portugal "nunca foi tão boa" corresponde ao "reconhecimento objectivo e lúcido da importância de Portugal no relacionamento bilateral e multilateral para os Estados Unidos da América" no actual contexto.
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"Nunca o contexto foi tão propício como agora para em termos de defesa, segurança e energia podermos dar passos importantes, nunca foi tão propício para sermos ponte entre os Estados Unidos da América, o Reino Unido e os Estados Unidos, nunca foi tão propício a sermos ponte com outros continentes", sustentou.
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