UGT unida e disponível para dialogar com futuro Governo
"Reitero que estamos unidos e, acima de tudo, estamos imbuídos no mesmo espírito. O espírito é dizer aos portugueses que há esperança na reversão de muitos sacrifícios que foram impostos nos últimos quatro anos. A partir daí, se as minhas opiniões são à esquerda ou à direita, interessa pouco à central sindical", disse Carlos Silva aos jornalistas.
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O dirigente falava no final de uma reunião do Secretariado Nacional da UGT que hoje se reuniu, extraordinariamente, para analisar as suas declarações sobre a situação política resultante das eleições legislativas de 04 de Outubro, que geraram reacções divergentes na central.
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O secretário-geral da UGT defendeu em entrevista, no passado dia 12 de Outubro, um Governo de coligação PSD/CDS-PP com o compromisso do PS.
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Carlos Silva assegurou que a sua liderança "nunca esteve em causa", na medida em que as declarações que proferiu foram feitas a título pessoal e não, em nome da UGT.
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"É muito mais aquilo que nos une do que aquilo que nos separa. Separa-nos, acima de tudo, o facto de termos duas tendências - os socialistas e os social-democratas - e dentro da UGT conseguimos entender-nos", afirmou o líder da UGT.
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O dirigente sindical escusou-se, hoje, a revelar as suas "preferências" e recusou comentar a decisão do Presidente da República, Cavaco Silva, que na quinta-feira anunciou, numa comunicação ao país, que indigitou Pedro Passos Coelho como primeiro-ministro, na sequência da vitória da coligação PSD-CDS nas eleições de 04 de Outubro.
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"O Governo que vier ter-nos-á ao seu lado para discutir as soluções para os trabalhadores. Se for este ou se for outro, isso agora é uma decisão que os partidos vão ter de assumir. Este é o tempo dos partidos políticos, os sindicatos cá estarão. Não vou revelar as minhas preferências aqui", declarou.
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