A discussão é antiga e o consenso é pouco no que diz respeito ao modelo de nomeação dos responsáveis pela governação dos bancos centrais. Mesmo na Zona Euro, em que os sistemas bancários dos vários Estados-membros são obrigados a seguir regras europeias, não é imposto um modelo comum. Contudo, ao longo dos anos, várias entidades internacionais têm defendido que esta nomeação deve ser feita num formato bipartido, em que um órgão soberano propõe um nome e outro indigita o mesmo, um modelo seguido na larga maioria dos países da Zona Euro. As exceções são raras e Portugal é uma delas.