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Catarina Martins diz que estabilidade política em Portugal mede-se pelo cumprimento dos compromissos

A coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, disse hoje que a estabilidade política em Portugal mede-se pelo cumprimento dos compromissos e pela ideia de que a política traz soluções às pessoas em vez de lhes criar problemas.

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debate estado nação parlamento catarina martins bloco Miguel Baltazar
30 de Julho de 2017 às 17:34

"Enquanto no quadro parlamentar cumprirmos todos a nossa parte, e o BE cumpre, para que todos os dias tenhamos soluções para as pessoas e não criar novos problemas, digamos que a estabilidade parlamentar está também assegurada", enfatizou a líder bloquista.

A líder bloquista comentava no concelho de Oliveira do Hospital, no distrito de Coimbra, a entrevista do Presidente da República ao Diário de Notícias, em que afirma que "os partidos da área do governo têm de decidir, a cada momento, se querem durar ou não até ao fim da legislatura"

Catarina Martins, que esta manhã se deslocou ao parque de campismo de São Gião, onde decorre o acampamento de verão do BE "Liberdade 2017", considera que actualmente se vive com estabilidade "porque as pessoas sabem que a maioria que existe e as posições conjuntas acordadas são para resolver problemas das pessoas".

"Há estabilidade quando a política resolve problemas das pessoas em vez de criar problemas novos e, durante quatro anos, de maioria absoluta PSD/CDS-PP com a 'troika', vivemos com enorme instabilidade política porque as pessoas todos os dias tinham problemas novos", frisou.

No entanto, a coordenadora do BE salientou que há divergências com o Governo em algumas matérias, em que é necessário dar passos, e que existem determinados compromissos "que estão a demorar mais tempo do que deveria acontecer para serem assumidos".

Sobre a negociação do próximo Orçamento de Estado, Catarina Martins disse que existem "dificuldades, que não significam instabilidade, mas que significam que é preciso partir muita pedra para chegarmos às melhores soluções em caminhos que os partidos têm algumas divergências".

"Se formos fazendo este caminho de criarmos soluções, de recuperarmos rendimentos de trabalho e das pensões, recuperar direitos de quem trabalha e, também muito importante, se fortalecermos os serviços públicos e a capacidade do Estado responder às populações, temos condições para fazer o caminho que temos pela frente", sublinhou.

A líder bloquista participou na manhã de hoje no painel "Para quê um partido?", inserido no programa do acampamento "Liberdade 2017", que teve início quarta-feira e termina hoje, no qual participaram cerca de 200 jovens.

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