Montenegro impede acesso público a 55 imóveis que declarou à Entidade para a Transparência
A decisão do primeiro-ministro, avança o Correio da Manhã, estará relacionada com a preocupação da reserva da intimidade e da vida privada e com a segurança dos elementos da família.

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O primeiro-ministro impediu o acesso público ao número da matriz dos 55 imóveis que declarou à Entidade para a Transparência (EpT), avança este domingo o Correio da Manhã (CM). Luís Montenegro apresentou a este organismo um pedido de oposição à divulgação do número da matriz dos prédios, tendo a EpT deferido o pedido do chefe do Governo.
O primeiro-ministro declarou seis imóveis urbanos, entre os quais a casa em Espinho e um apartamento em Lisboa, e 46 prédios rústicos, que herdou da família.
A lei prevê que os políticos e altos gestores públicos possam opor-se ao acesso público do número da matriz dos imóveis, mas, por esta via, o primeiro-ministro impede o escrutínio público do seu património imobiliário. Questionado ontem sobre o motivo que levou Montenegro a fazer esta oposição, o gabinete do chefe do Governo não respondeu. Ao que o CM apurou, a decisão de Montenegro estará relacionada com a preocupação da reserva da intimidade e da vida privada e com a segurança dos elementos da família.
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