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Morreu Colin Powell, ex-secretário de Estado de George W. Bush

Colin Powell desempenhou uma série de funções de relevo, desde conselheiro de Segurança Nacional na Administração de Ronald Reagan, chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas de George H.W. Bush até secretário de Estado de George W. Bush.

D.R.
18 de Outubro de 2021 às 14:43

Colin Powell, que foi o primeiro secretário de Estado negro dos Estados Unidos e que, ao longo de várias administrações republicanas, ajudou a moldar a política externa norte-americana nas funções que desempenhou, morreu esta segunda-feira, aos 84 anos.

A informação foi avançada pela própria família num comunicado publicado na rede social Facebook, em que indica que o antigo chefe da diplomacia norte-americana (2001-2005) morreu na sequência de complicações da covid-19, apesar de estar totalmente vacinado.

"Perdemos um extraordinário e amado marido, pai, avô e um grande americano", escreveu a família.

Colin Powell foi uma das principais figuras negras do país durante décadas. Como assinala a CNN, foi nomeado para posições de relevo por três presidentes republicanos, depois de atingir o topo da carreira militar numa altura em que o exército norte-americano recuperava o vigor depois do trauma deixado pela Guerra do Vietname.

Descrito como republicano moderado e pragmático, ponderou entrar na corrida à presidência em 1996, mas os receios da mulher, Alma, relativamente à sua segurança acabaram por ajudar na decisão de recuar.

Em 2008, Powell rompeu com o partido para apoiar Barack Obama que se tornaria, então, o primeiro negro a ser eleito para a Casa Branca.

Powell vai ficar para sempre associado a uma controversa apresentação que fez no Conselho de Segurança da ONU, em fevereiro de 2003, em que defendeu a posição do presidente George W. Bush de que o então líder iraquiano, Saddam Hussein, constituía um perigo iminente para o mundo por causa de reservas de armas químicas e biológicas que detinha.

O próprio Powell acabaria por admitir que essa apresentação estava repleta de imprecisões e de informações truncadas fornecidas por outros elementos da administração Bush, representando, nas suas palavras, "uma mancha" que "ficará para sempre" no seu registo.

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