Passos Coelho coordena estudos sobre reforma do sistema político e modernização do Estado
Juntamente com o socialista Sérgio Sousa Pinto e Nuno Botelho, presidente da Associação Comercial do Porto (ACP-CCIP), a promotora dos dois estudos.
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A Associação Comercial do Porto (ACP-CCIP), conhecida como o “Senado da cidade” e liderada por Nuno Botelho, decidiu promover estudos sobre a reforma do sistema político e medidas estruturais para a modernização do Estado, sinalizando a apresentação pública dos resultados para o último trimestre do próximo ano.
Contando com o contributo científico da Católica Porto Business School e da Faculdade de Economia da Universidade do Porto, os projetos serão coordenados pelo antigo primeiro-ministro e presidente do PSD Pedro Passos Coelho, o ex-deputado socialista Sérgio Sousa Pinto e Nuno Botelho.
“A constituição desta equipa espelha a ambição de garantir pluralidade de perspetivas, profundidade analítica e legitimidade no debate democrático”, considera a associação promotora, em comunicado.
O primeiro estudo visa “avaliar a necessidade de reforma do sistema político e dos cargos de titulares de órgãos de soberania em Portugal, com o propósito contribuir, de forma rigorosa e independente, para uma reflexão alargada sobre o funcionamento da democracia representativa portuguesa, colocando em discussão temas centrais como a qualidade da representação, os mecanismos de responsabilização política e a capacidade das instituições para responder às exigências sociais e económicas contemporâneas”, explica a ACP-CCIP.
Já o segundo documento “analisará de forma abrangente as reformas estruturais consideradas determinantes para a superação de bloqueios persistentes à modernização do país, tanto na vertente económica, como na esfera administrativa do Estado”, detalha o “Senado do Porto”, que classifica estes dois estudos como de “interesse estratégico nacional”.
“São de elevada relevância para o presente e futuro da democracia portuguesa, ao procurar, de forma rigorosa e independente, identificar os principais bloqueios e potenciais caminhos para a reforma do nosso sistema político e mecanismos de modernização do Estado português”, afirma Nuno Botelho.
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