Cristas admite candidatura independente a Lisboa, afasta coligação com PSD
Há cerca de um mês à frente do partido, Assunção Cristas deverá ter novidades em breve sobre a cara que o CDS-PP irá apoiar na corrida à Câmara Municipal de Lisboa. Para já, pouco revela mas diz que existem "no partido várias pessoas que cumprem o perfil que eu tracei no congresso, para uma candidatura forte e mobilizadora".
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Quanto lhe perguntam se essa candidatura será encabeçada por um quadro do partido, Cristas admite ao i que "pode ser uma pessoa do CDS, pode ser um independente". E se for do PSD? "Eu isso veria com mais dificuldade."
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Sobre a sua relação com os sociais-democratas, a centrista procurou sublinhar que apenas se vê a governar com o PSD (e não com o PS), mas que, no novo quadro político, as pessoas podem mudar a forma como votam nos dois partidos. "Há todo um ciclo novo e o CDS tem a obrigação de explicar às pessoas que muitas vezes gostavam de votar em nós mas entendiam que o mais eficaz para arredar uma governação socialista era votar no PSD, que agora podem votar no CDS ou no PSD de acordo com as suas convicções, na certeza que estes dois partidos têm uma história bem-sucedida e que só voltarão a governar se tiverem maioria no Parlamento", explicou. "O importante é explicar às pessoas que podem votar no CDS, que já não há o constrangimento do voto útil".
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Sobre a sua relação interna com Nuno Melo, Cristas diz que tem sido "excelente" e que é um "activo extraordinário do partido", recusando a ideia de que alguns militantes vêem em Melo um "plano B" à sua liderança. É o seu braço direito? "É um braço direito um bocadinho mais à distância", responde.
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