Tem de nos arranjar maneira de pôr ali uma parede, que no Inverno não aguentamos aqui com frio", afirmava esta semana uma vendedora de um mercado numa sessão de campanha de um dos candidatos presidenciais. Este concordou que sim, que era preciso, e lá foi dando a volta à questão o melhor que pôde, sabendo muito bem que não estaria nas suas mãos a construção da parede. Ou, pelo menos, que não estaria directamente nas suas mãos, embora uma palavra sua talvez pudesse dar um empurrão.