Catarina Martins na corrida a Belém para “cuidar da democracia”
Eurodeputada e antiga coordenadora do Bloco de Esquerda apresentou formalmente a candidatura à Presidência da República. Garante que não se define por “fronteiras partidárias”.

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Catarina Martins lançou neste sábado a candidatura formal à presidência da República.
“Candidato-me para ser a presidente que cuida da democracia”, disse a eurodeputada e antiga coordenadora do Bloco de Esquerda.
Nas Galerias Geraldes, no Porto, Catarina Martins passou em revista o seu percurso pessoal e profissional antes de garantir que a sua candidatura “não se define por fronteiras partidárias” e vai “dialogar com todas as pessoas empenhadas no caminho da democracia”. "O meu compromisso é absoluto. Nesta candidatura haverá lugar para todas essas vozes", garantiu.
“Nesta candidatura haverá lugar para todas essas vozes”, assegurou, enunciando que “a construção de pontes será fundamental no próximo mandato presidencial", tarefa para a qual acredita estar preparada - sem referir a geringonça, lembrou algumas medidas que o Bloco de Esquerda conseguiu ver concretizadas nesse período de apoio parlamentar ao então Governo socialista de António Costa.
"Aumentámos o salário mínimo e as pensões, melhorámos a justiça fiscal, trocámos recibos verdes por contratos de trabalho, reduzimos propinas, garantimos manuais escolares gratuitos, defendemos os direitos das mulheres. Não consegui tudo o que queria, mas fiz tudo o que podia para o muito que é necessário", afirmou a candidata.
"Façamos deste movimento um espaço de encontro e convergência", apelou a eurodeputada bloquista, sublinhando que "a candidatura presidencial é pessoal, mas é tão forte quanto mais partilhada".
As eleições presidenciais estão marcadas para 18 de janeiro de 2026.
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