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PSD e CDS-PP chegam a acordo para formar governo na Madeira

O PSD e o CDS-PP chegaram nesta terça-feira a acordo sobre as "linhas orientadoras e estratégicas" para a formação de um governo de coligação na Região Autónoma da Madeira, cabendo agora aos órgãos dos dois partidos ratificar os termos.

Ilha da Madeira Zona Franca da Madeira
Ilha da Madeira Zona Franca da Madeira Hélder Santos/Cofina
01 de Outubro de 2019 às 19:51

"Aquilo que está, no fundo, definido é que o partido que foi mais votado - o PSD - convidou o CDS para formar governo, para constituir as bases de entendimento para os próximos quatro anos", disse Pedro Calado, vice-presidente do Governo Regional e porta-voz da delegação social-democrata nas negociações com os centristas.

Pedro Calado falava aos jornalistas após o segundo encontro entre as delegações dos dois partidos, que decorreu numa unidade hoteleira, no centro do Funchal.

O PSD venceu em 22 de setembro as eleições legislativas regionais da Madeira, mas perdeu pela primeira vez a maioria absoluta, ao eleger 21 dos 47 deputados que compõem o parlamento regional.

Uma vez que o CDS-PP conseguiu três mandatos, os dois partidos juntos somam 24 deputados, número necessário para uma maioria absoluta.

Pedro Calado sublinhou que o grupo de trabalho criado pelos dois partidos definiu as "linhas orientadoras e estratégicas" de um acordo político para vigorar entre 2019-2023, ao nível da composição parlamentar e de governo.

"É um acordo que legitima e representa os interesses de toda a Madeira e do Porto Santo", afirmou, vincando que o objetivo é assegurar a "estabilidade governativa a que a Madeira está habituada nos últimos 40 anos".

Por outro lado, o porta-voz do CDS-PP, Teófilo Cunha, disse que o acordo tem em consideração o resultado eleitoral de cada partido, tendo os centristas manifestado já a vontade de tutelar duas secretarias regionais.

"É preciso ser humilde e perceber que há um partido que teve mais votos que outro e há uma coligação que dá uma maioria parlamentar na assembleia. Este ponto é o mais importante de realçar: só há governo porque há uma maioria parlamentar", afirmou.

Depois de ratificado pelos órgãos internos de cada partido, os respetivos líderes - Miguel Albuquerque do PSD e Rui Barreto do CDS-PP - farão a apresentação pública do acordo, indicando também a composição do futuro governo e do parlamento regional.

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