Projeções para abstenção têm intervalo de 10 pontos: entre 50% e 60%
As televisões divulgaram as respetivas projeções para a abstenção, que dá um intervalo entre 50 e 60%.
As projeções para a abstenção vão de 50 aos 60%. De acordo com as televisões que revelaram as suas projeções, a da Universidade Católica feita para a RTP aponta para o valor mais baixo no intervalo, de 50%. A mais alta é feita pela Metris/GfK para a SIC que no intervalo mais elevado, atinge os 60%. Assim, a projeção da RTP, feita pela Universidade Católica, fala de uma abstenção entre 50% e 55%. A da Metris/GfK, para a SIC, aponta para valores entre os 56% e os 60%.
A mais alta é feita pela Metris/GfK para a SIC que no intervalo mais elevado, atinge os 60%.
Já a projeção à boca das urnas da Pitagórica para a TVI revela que a abstenção terá ficado entre 54,5% e 58,5%.
E a projeção feita pela Intercampus para a CMTV aponta para uma taxa situada entre os 54% e os 58%. Só a da RTP, portanto, poderá não dar um recorde para a abstenção. Ainda assim todas ficam abaixo dos 60% (exceto a da SIC que admite que possa atingir esse valor), abaixo do que chegou a ser temido de atingir os 70%.
Só a da RTP, portanto, poderá não dar um recorde para a abstenção. Ainda assim todas ficam abaixo dos 60% (exceto a da SIC que admite que possa atingir esse valor), abaixo do que chegou a ser temido de atingir os 70%.
A maior parte das projeções, a confirmarem-se, revelarão mesmo o valor mais elevado de sempre numas eleições presidenciais. O anterior máximo era de 53,48%, em 2011.
Nas Presidenciais de 2016 a abstenção ficou em 51,17%, o segundo valor mais elevado desde o 25 de abril. O recorde foi atingido em 2011 (53,48%), na votação que deu o segundo mandato a Cavaco Silva.
Ainda assim, apesar de umas eleições realizadas na pior fase da crise pandémica em Portugal, numa altura em que o frio e chuva apertam e em que também estava em jogo a reeleição de um candidato (o que, historicamente, se traduz em mais abstenção), a taxa de abstenção acabará por ficar pouco acima dos valores observados nas últimas duas presidenciais, em 2011 (53,5%) e em 2016 (51,3%).
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