Baixa da TSU vai depender da redução da precariedade
Passos Coelho explicou esta manhã que a redução da TSU vai ser conciliada com um combate à precariedade, dando a entender que as empresas que poderão beneficiar de uma taxa social única mais baixa têm de proporcionar segurança laboral aos seus trabalhadores. O primeiro-ministro reiterou que a intenção é apresentar a medida na próxima legislatura, ao abrigo de um mecanismo de flexibilidade que será disponibilizado se o défice ficar abaixo dos 3%.
PUB
Em resposta a Catarina Martins, do Bloco de Esquerda, Passos Coelho disse que o objectivo associado à mudança na TSU é "conciliar o desagravamento contributivo para as empresas com a criação de mecanismos que assegurem uma melhor segurança no trabalho e um combate maior à precariedade".
PUB
Antes, Passos Coelho havia dito que "o problema que temos do lado da atractividade do investimento está a ser tratado em muitas frentes, mas do ponto de vista fiscal e contributivo está ainda incompleto", e "deve ser tratado do ponto de vista contributivo", nomeadamente através de mexidas na TSU.
PUB
"O Governo manifestou a intenção de, na próxima legislatura, revisitar esse tema", acrescentou Passos Coelho. O primeiro-ministro tinha dado conta da necessidade de mexer nas contribuições das empresas há pouco mais de uma semana, alimentando depois a expectativa de a medida constar do Programa Nacional de Reformas.
PUB
O documento não inclui a redução da TSU para as empresas, mas o Governo quer aproveitar a cláusula de flexibilidade prevista no Pacto de Estabilidade e Crescimento para a aplicar. Está ainda previsto introduzir o plafonamento das pensões para os novos contribuintes, explicou Passos esta manhã.
PUB
Saber mais sobre...
Saber mais Programa Nacional de Reformas Programa de Estabilidade Passos Coelho TSU precariedadeA importância das entrelinhas
O vírus do Estado
Mais um erro do PS?
Relembrar Ernâni Lopes
Mais lidas
O Negócios recomenda