Trabalhadores portugueses gostariam de se reformar aos 58,8 anos
O número de aforradores aumentou "significativamente" em Portugal, atingindo os 62% da população, assim como o valor médio mensal de poupança, segundo uma sondagem do Instituto BBVA de Pensões.
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De acordo com a sondagem, com base em 1.000 entrevistas telefónicas à população portuguesa entre os 18 e os 65 anos, o valor médio mensal de poupança em 2017 aumentou para os 221,2 euros por mês.
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Segundo o estudo realizado, existe ainda um "desajuste" entre a idade da reforma desejada e a idade que consideram possível: os trabalhadores gostariam de se reformar em média aos 58,8 anos, mas acreditam que terão que esperar até aos 64,45 anos, identificando-se assim um diferencial de 5,7 anos.
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Cerca de 46% dos entrevistados não acreditam que possam viver sem dificuldades, um valor bastante inferior ao do ano anterior (70%).
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Mais de 40% da população inquirida afirma que poupa actualmente ou já poupou no passado para a reforma.
Os principais motivos para não poupar para este fim, segundo o Instituto BBVA de Pensões, continuam a ser "a falta de capacidade de poupança" e porque "consideram que ainda falta muito tempo para a idade de reforma".
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Já a idade média em que se começou a poupar para a reforma manteve-se nos 27,5 anos.
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A informação foi trabalhada pelo Instituto de Investigaciones de Mercado y Marketing Estrategico Ikerfel, a pedido do BBVA, com base em dados obtidos desde 2013.
A sondagem sinaliza ainda que 36% dos inquiridos desconhece as contribuições próprias e da empresa para a Segurança Social e que houve um aumento da preocupação com o Sistema Público de Pensões (de 53% para 67% em 2017), quebrando-se a tendência de descida observada nos anos anteriores.
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