
O Presidente da República deixou sérios avisos sobre os próximos seis meses e fez uma reflexão lúcida sobre os riscos existentes para a Europa e para o país. Em fim de mandato, pediu um consenso alargado para que a reforma doEstado avance com rapidez, sob pena de a economia ser penalizada pelas querelas políticas. É sensato alertar os agentes políticos para o que existe além da espuma dos dias.

O ministro das Finanças viu o Tribunal de Contas voltar a recusar dar parecer à Conta Geral doEstado. Não existe uma consequência negativa direta desta decisão, mas o Ministério das Finanças sai mal quando o tribunal frisa que as contas continuam a evidenciar falta de demonstrações orçamentais e financeiras consolidadas. Há ainda “reservas e ênfases por omissões no reporte”, nomeadamente no que toca à dívida pública.
Mais lidas