Ordenamento florestal foi feito com base "num país que já não existe"
Os planos regionais de ordenamento da floresta, os chamados PROF, foram feitos com base em informação desactualizada. A denúncia é feita pelo presidente da União da Floresta Mediterrânica (UNAC), António Gonçalves Ferreira.
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Na Conversa Capital, espaço de entrevista conjunto entre o Negócios e a Antena 1, António Gonçalves Ferreira diz que os PFROF foram concebidos tendo por base informação recolhida em 2005, o seja, informação desactualizada que não corresponde à realidade actual do território. "Trata-se de uma fotografia do país que já não existe", frisa.
A situação é ainda mais estranha, na medida em que existe um inventário florestal datado de 2015. "O inventário florestal de 2015 está feito mas não está versado nos PROF e nós vamos inscrever nos PDM, que são o instrumento de gestão com que autarquias, produtores florestais e investidores vão ser confrontados, um planeamento que foi pensado e transcrito em documento de ordenamento com base numa realidade completamente diferente", avisa António Gonçalves Ferreira.
A entrevista ao presidente da UNAC pode ser lida, na íntegra, segunda-feira, 5 de Novembro, na versão premium do Negócios online e na edição impressa do jornal.
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