Queda de mão de obra na agricultura abranda, mas ritmo de abandono acelera
O volume de mão de obra agrícola interrompeu a tendência de descida registada desde 1989, mas o ritmo de abandono da atividade acelerou no último quadriénio. Este ano, o rendimento de quem vive do campo deve subir 14,7% impulsionado pelos subsídios.
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O volume de mão de obra agrícola interrompeu a tendência de decréscimo registada desde 1989, uma vez que não se alterou de 2019 para 2023, devido ao aumento do número de trabalhadores assalariados, que compensou o decréscimo da mão de obra familiar, mas verificou-se um aumento do ritmo de abandono da atividade agrícola no último quadriénio, revelam dados publicados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Embora a mão de obra agrícola continue a ser composta maioritariamente pela população agrícola familiar, o contributo dos trabalhadores assalariados permanentes passou a representar 22% (+3 pontos percentuais do que em 2019) e o conjunto da mão de obra sazonal e da contratação de serviços alcançou 15% (+2 pontos percentuais do que em 2019), refere o retrato da agricultura nacional de 2023.
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