Marcelo vai ouvir a partir de quarta-feira grandes empresas cotadas em bolsa
Esta iniciativa do chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, foi divulgada hoje através de uma nota no portal da Presidência da República na Internet.
Nessa nota, refere-se que o Presidente da República já recebeu, no atual contexto de pandemia de covid-19, "os parceiros sociais, nomeadamente as duas centrais sindicais", assim como "os representantes das misericórdias e das IPSS que gerem lares de idosos" e "os presidentes dos cinco maiores bancos em Portugal".
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"O Presidente da República vai agora encontrar-se com a Confederação Portuguesa das Micro, Pequenas e Médias Empresas e com dirigentes de algumas grandes empresas cotadas do PSI20, estando já marcadas para amanhã [quarta-feira] a Jerónimo Martins e a Sonae, continuando na próxima semana com outras empresas", lê-se na mesma nota.
A nota foi depois corrigida, passando a referir que o Presidente da República irá ouvir "dirigentes das empresas cotadas do PSI20", e não apenas das "grandes empresas", prosseguindo com estas reuniões ao longo das "próximas semanas".
Hoje, durante a tarde, Marcelo Rebelo de Sousa está a receber no Palácio de Belém o chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, o comandante-geral da Guarda Nacional Republicana (GNR) e o diretor nacional da Polícia de Segurança Pública (PSP).
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Ao longo da semana passada, o chefe de Estado reuniu-se com os presidentes dos principais bancos nacionais, com a Associação Portuguesa de Bancos e com o governador do Banco de Portugal, e também com a presidente da Cosec - Companhia de Seguro de Créditos e com a presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), por videoconferência. Recebeu ainda dirigentes da Associação Nacional de Municípios Portugueses e da Associação Nacional de Freguesias.
No final de março, o Presidente da República já tinha recebido a União das Misericórdias Portuguesas (UMP), a Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS), o bastonário da Ordem dos Médicos e Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), o presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, a bastonária da Ordem dos Enfermeiros e a bastonária da Ordem dos Farmacêuticos.
A Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), a Confederação do Turismo de Portugal (CTP), e a Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses - Intersindical Nacional (CGTP-IN), foram também ouvidas pelo chefe de Estado no mês passado, seguindo-se a União Geral de Trabalhadores (UGT), o Conselho Económico e Social (CES), a Confederação Empresarial de Portugal (CIP) e o bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas no início de abril.
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Face à pandemia de covid-19, o Presidente da República decretou o estado de emergência, ouvido o Governo e com autorização do parlamento, que vigora em Portugal desde 19 de março e foi entretanto renovado por novo período de 15 dias, até 17 de abril.
O novo coronavírus, responsável pela doença covid-19, já provocou mais de 120 mil mortos e infetou mais de 1,9 milhões de pessoas, numa pandemia que atingiu 193 países e territórios.
Em Portugal, houve 567 mortes associadas à covid-19 e 17.448 casos de infeção confirmados, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde.
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