AstraZeneca mostra força perante a proposta da Pfizer

Previsões de crescimento a longo prazo apresentadas esta terça-feira pela farmacêutica britânica indicam receitas anuais de 45 mil milhões de dólares até 2023. Novos medicamentos deverão impulsionar as vendas.
Pfizer Astrazeneca
Bloomberg
06 de Maio de 2014 às 13:31

A AstraZeneca anunciou esta terça-feira, 6 de Maio, uma previsão de crescimento das vendas a longo prazo. Em comunicado citado pela Bloomberg, a farmacêutica britânica adianta que, com esse aumento, espera atingir receitas anuais de 45 mil milhões de dólares (cerca de 32 mil milhões de euros) até 2023.

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A subida "forte e consistente" nas vendas deverá verificar-se a partir de 2017, uma vez que nos próximos três anos a Astrazeneca enfrenta um recuo nas receitas devido à perda de patentes, explica a Reuters. Em 2017, o crescimento será então impulsionado pelos novos medicamentos para o cancro, diabetes, problemas cardíacos e vasculares.

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Os novos objectivos financeiros, integrados numa apresentação realizada aos investidores, pretendem evidenciar "o potencial de criação de valor" da empresa, assegurando aos mesmos o potencial da AstraZeneca de ter sucesso como laboratório farmacêutico independente.

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Os novos dados surgem depois de a AstraZeneca ter recusado, na passada sexta-feira, a proposta de compra da Pfizer, orçada em 106 mil milhões de dólares (cerca de 77 mil milhões de euros). A farmacêutica alegou que a oferta da empresa norte-americana subvalorizava o potencial dos medicamentos que a AstraZeneca se encontra a desenvolver.

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A possível aquisição está a marcar não só o sector farmacêutico mas também a vida política do Reino Unido, com a Reuters a noticiar que o Parlamento britânico quer ouvir os representantes das duas empresas. Ontem, foi a vez do líder do Partido Trabalhista acusar David Cameron de estar a agir como "apoiante" da Pfizer no negócio.

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Segundo a Reuters, a maior farmacêutica britânica registou vendas de 25,7 mil milhões de dólares (18,5 milhões de euros) em 2013. Ontem, a Pfizer anunciou uma queda das suas receitas em 15% no primeiro trimestre de 2014.

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