BCP entre os bancos que se recusaram a refinanciar Sacyr Vallehermoso
Recorde-se que, no passado dia 20 de Dezembro, a situação financeira da Sacyr, classificada como delicada, levou a construtora a vender a sua participação na petrolífera Repsol. Um dia antes de vencer um empréstimo de 4,9 mil milhões de euros, a petrolífera acordou a compra de 10% das acções detidas pela Sacyr na Repsol, que assim passam a acções próprias.
Segundo o "El Economista", 38 credores aceitaram prolongar o prazo final de pagamento de metade da dívida por outros três anos – a outra foi paga com os 10% na Repsol – dos cinco mil milhões de euros que a Sacyr pediu em 2006 para ter o controlo da petrolídera.
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No entanto, o BCP, classificado como “lixo” pelas agências e com problemas de liquidez, exigiu o pagamento da totalidade da parte do seu crédito. O banco presidido por Carlos Santos Ferreira tinha emprestado dinheiro à empresa, mas já cobrou: 50% através da venda na Repsol e o resto pelo pagamento realizado agora pela Sacyr.
O "El Economista" revela que, no total, a construtora teve de desembolar 125 milhões, já que outros dois bancos também não renovaram o empréstimo.
Fontes próximas da administração da Sacyr reconhecem que o pagamento deste montante coloca em risco a distribuição de dividendos relativamente aos resultados de 2011.
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