Caixa BI: Zon deverá demonstrar-se "relativamente resiliente"
Outro factor a pesar no crescimento das receitas é o "apagão analógico". O fim do sinal analógico de televisão, que levou muitas pessoas a migrar para o serviço da Zon, deverá fazer com que "a evolução do número de subscritores" abrande consideravelmente, segundo prevê o Caixa BI.
Além disso, "o enquadramento português e os indicadores chave de desempenho não deixam grande espaço para optimismo no curto prazo". Por isso, o banco de investimento acredita que Angola vai ser a verdadeira fonte de crescimento da Zon.
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"O desempenho da Zon deverá continuar a ser relativamente resiliente, mas o crescimento terá de vir de Angola", diz a nota de análise assinada por Guido Varatojo dos Santos.
O EBITDA também deverá crescer marginalmente em termos homólogos no semestre em 0,2% para 158,4 milhões de euros, enquanto a margem do EBITDA estimada pelo Caixa BI recua 0,1 pontos percentuais para 37,0%.
O Caixa BI tem um preço-alvo de 3,40 euros para as acções da Zon, o que confere um potencial de valorização de 68% às acções e justifica a recomendação de "comprar".
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As acções da cotada seguem a subir 1,86% para 2,024 euros.
Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.
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