Canal do Peixe. A ilha aveirense que a banca não temperou
Produção de sal, exploração da planta salicórnia, aquacultura e turismo são os projectos que o Canal do Peixe está a "extrair" da Ria de Aveiro. "Até agora investimos muito capital para que a coisa funcionasse. Agora sim, vamos receber mais frutos", disse a sócia fundadora, apontando uma "grande vantagem" de que se orgulha: não ter precisado de recorrer à banca para financiar o início da actividade.
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Na produção de sal tradicional e certificado quer "criar um novo paradigma" para um produto que
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"Temos uma vantagem de que nos orgulhamos: não tivemos de recorrer ao crédito bancário.
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Ana Rita Regala
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Sócia-gerente do Canal do Peixe
nunca foi muito rentável – "não é aquela colheita que se fazia e que dava 50 toneladas ao final do ano". Mas mais do que o próprio sal, o Canal do Peixe procura promover a flor de sal, que é um produto com mais valor comercial. A salicórnia nasce nos muros das marinhas da ria e pode ser utilizada na alimentação – como é apreciado na Holanda ou França – como substituto do sal.
O investimento para a promoção deste "produto nacional, natural e tradicional" tem de ser feito pela própria empresa. Recordando as "muitas licenças" de que precisou para o projecto avançar, a empresária lamentou ainda que "todos os apoios financeiros, os que existem, também passem por processos muito burocráticos e elaborados, o que faz com que as coisas não sejam tão fáceis".
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O imperativo categórico
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