Central de Cervejas espera mais do que duplicar vendas até 2014

Alberto da Ponte, CEO da Sociedade Central de Cervejas e Bebidas, vê possibilidades de negócio nas antigas colónias, mercados onde espera compensar a quebra do mercado doméstico. De 25,1 milhões de euros em receitas em 2010 com a Sagres, Alberto da Ponte espera aproximar-se dos 80 milhões em 2014.
Diogo Cavaleiro 29 de Outubro de 2011 às 20:07

Na conferência “Portugal Amanhã”, realizada ontem na Infovalor – Feira da Poupança e Investimento, Alberto da Ponte lançou perspectivas para a evolução da empresa, referindo um crescimento de 100% da empresa neste período.

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E deu números para uma estimativa relativamente à Cerveja Sagres. Se em 2010 a fabricante alcançou receitas de 25,1 milhões de euros com esta insígnia no exterior, em 2014 a companhia espera chegar aos 77,2 milhões de euros.

Da mesma forma, o volume de vendas da Sangres foi de 500 mil litros exportados no ano passado, querendo chegar aos 1,4 milhão de litros dentro de três anos, avançou o CEO da Central de Cervejas.

Há 5 milhões de portugueses espalhados pelo mundo e 15 milhões de “fãs” de Portugal, indicou Alberto da Ponte. Há marcas com “todo o território das antigas colónias” por explorar, defendeu, dizendo que isso poderá compensar a quebra do mercado doméstico.

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Alberto da Ponte, que defende que a indústria cervejeira é interessante para o Estado pelo nível de impostos que paga e pela vantagem de incorporar 80% do produto em Portugal, tinha já anunciado em Julho um acordo de parceira com a Tecnicil Indústria, de Cabo Verde, de forma a retomar a liderança no mercado naquele território.

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