Chineses garantem Mexia na liderança da EDP
Segundo os responsáveis chineses, a Three Gorges tenciona manter a actual equipa de gestão, para garantir a continuidade da estratégia seguida pela administração liderada por António Mexia, nomeadamente, através da concessão de maior liquidez à EDP.
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Refira-se que a China Three Gorges tem em cima da mesa uma proposta que contempla uma linha de crédito já garantida de 2 mil milhões de euros e outra de igual montante ainda por negociar. Os empréstimos servirão para cumprir as necessidades de refinanciamento que a EDP enfrenta no curto e médio prazos.
A China Three Gorges já não é o primeiro concorrente à EDP a elogiar o trabalho da administração de António Mexia. A alemã E.ON também já afirmou que a gestão da EDP tem feito um trabalho "fantástico", embora sem se comprometer sobre se daria continuidade à actual equipa.
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O presidente da Eletrobras, José Carvalho Neto, pronunciou-se também em tom elogioso, referindo, numa entrevista hoje publicada pelo Negócios, que "o "management" da EDP vem realizando um trabalho notável" e "tem imprimido um ritmo de crescimento elevado".
Os órgãos sociais da EDP, entre os quais o conselho de administração executivo, que António Mexia preside, terminam o seu mandato de três anos este mês. Até agora nenhum dos concorrentes à privatização (China Three Gorges, E.ON, Eletrobras e Cemig) disse querer mudar a gestão da empresa, mas só a Three Gorges assumiu publicamente querer manter António Mexia à frente da EDP.
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