Jerónimo Martins vai contestar 700 mil euros que prevê pagar a título da taxa sobre lucros excedentários
A Jerónimo Martins vai contestar a aplicação da taxa sobre lucros excedentários que o Governo vai aplicar aos grupos de distribuição que, no seu caso, prevê que seja na ordem dos 700 mil euros.
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"Vamos pagar, mas quase de certeza vamos contestar", disse a administradora financeira do grupo, Ana Luísa Virgínia, lamentando que "a fórmula de cálculo que inventaram" esteja a incidir sobre crescimento e não ganhos extra.
Garantindo que "não há nem lucros excedentários, excessivos ou especulativos", como diz que atestam as contas, a dona do Pingo Doce diz que a grande fatia do valor que calculam vir a pagar tem que ver com a cadeia de retalho na Madeira que "está a ser penalizada por recuperar de prejuízos na pandemia".
Uma contribuição extraordinária e temporária de 33% vai ser cobrada às empresas da distribuição alimentar e da energia que, em 2022, tenham registado um aumento de 20% face à média dos lucros tributáveis conseguidos nos quatro anos anteriores (de 2018 a 2021). No conjunto dos dois setores, o Governo prevê encaixar uma receita entre 50 milhões e 100 milhões de euros.
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