Leiria discute hoje venda de estádio remodelado para o Euro 2004
De acordo com a Lusa, o objectivo é que três das quatro fracções do estádio sejam vendidas, para deixar de pesar sobre as finanças da câmara, como explicou o presidente da edilidade, Raul Castro. A autarquia pretende manter a restante parte.
Em 2010, os custos com o estádio terão sido de 5,015 euros por dia em juros, além de que a autarquia teve de pagar uma dívida de 5,4 milhões de euros.
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Ao mesmo tempo, o futuro do estádio de Aveiro também está a ser discutido. Segundo a Rádio Renascença, a câmara extinguiu a empresa municipal Estádio Municipal de Aveiro devido aos prejuízos que apresentava. Agora, pretende entregá-lo ao clube Beira-Mar.
A estação de rádio avança, no entanto, que o negócio não é consensual devido às dívidas que o clube e a autarquia têm entre si. A Renascença escreve, no seu site, que o Beira-Mar deve à edilidade 1,2 milhões de euros pela compra de complexos de piscinas, ao passo que no sentido inverso a dívida é de 1,5 milhões de euros por contrapartidas do estádio.
O facto de terem sido construídos estádios para a realização da prova de futebol foi bastante discutida e nos últimos anos intensificou-se o debate sobre qual o futuro destes equipamentos desportivos, já que a capacidade é superior ao espaço ocupado regularmente.
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Há quem defenda, por exemplo, que os estádios devam ser demolidos. É o caso do ex-ministro da Economia, Augusto Mateus, que defendeu há um ano que aqueles equipamentos que não dão lucro deveriam ser demolidos.
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